4 passos para lidar com as saídas do departamento de emergência (ED)

Oliver Franz | 2/28/2025

Tópicos: Minitab Statistical Software, Simul8

Observação: A Simul8 foi recentemente adquirida pela Minitab. Leia mais sobre esse desenvolvimento empolgante aqui.

 

Há vários anos, tarde da noite, meu filho teve febre alta. Os pais sabem que as febres nunca parecem surgir durante o horário comercial.

Acabamos levando-o ao pronto-socorro. Ao chegar, ficou claro que haveria uma longa espera. Depois de quatro horas de espera, finalmente fomos atendidos e, felizmente, ele acabou ficando bem depois de alguns dias e alguns medicamentos.

Durante essas quatro horas de espera com um menino de dois anos irritadiço e doente, um pensamento passou pela minha cabeça: será que isso pode esperar até amanhã em um centro de atendimento de urgência ou no consultório do pediatra? Será que deveríamos deixá-lo e monitorá-lo em casa durante a noite? No final das contas, isso não teria sido seguro, e ele acabou tendo uma noite muito mais confortável devido ao atendimento que recebeu.

Os abandonos do Departamento de Emergência (DE), em que os pacientes saem antes de receber tratamento, representam um desafio crítico para os hospitais. Com taxas de abandono que geralmente variam de 1% a 8% das visitas, dependendo do estabelecimento, as consequências são de longo alcance. Os pacientes que saem sem atendimento enfrentam sérios riscos à sua saúde, pois as necessidades médicas não atendidas podem se transformar em complicações graves. Os departamentos de emergência costumam ser o foco principal dessa conversa, pois muitas vezes não há leitos suficientes disponíveis em outros departamentos, e os leitos em outros departamentos ficam bloqueados porque não há instalações de alta suficientes. Todos eles estão conectados e fazem parte do “pensamento sistêmico” ou da “modelagem de sistemas”.  

Os hospitais também sofrem financeiramente, pois os pacientes que não são vistos não geram receita. Além desses impactos imediatos, as faltas podem prejudicar a reputação de um hospital, levando a um boca a boca negativo e desencorajando futuras visitas.

O papel da simulação

A redução de walkouts exige mais do que correções incrementais; exige uma abordagem inovadora e orientada por dados. Ao combinar o Simul8 e o Minitab Statistical Software, podemos criar uma simulação do DE. Em termos simples, uma simulação é um modelo virtual para testar e analisar processos ou sistemas em ação. Nesse caso, a simulação permite que os hospitais testem intervenções em um ambiente controlado, abrindo caminho para otimizar o fluxo de pacientes sem interromper as operações diárias.

 

Etapa 1: análise de dados históricos com o Minitab

 

A jornada começa com uma análise detalhada dos dados históricos do pronto-socorro. Usando as ferramentas do Minitab Statistical Software, como gráficos de controle, análise de séries temporais e regressão, os hospitais podem descobrir padrões nas chegadas de pacientes, acompanhar os tempos médios de espera e avaliar a utilização de recursos.

Examinar os dados demográficos dos pacientes e os motivos pelos quais eles saem sem serem atendidos pode esclarecer os problemas subjacentes que contribuem para as saídas. Por exemplo, a análise dos dados demográficos dos pacientes pode revelar que os pacientes mais jovens têm maior probabilidade de sair durante a madrugada devido aos tempos de espera mais longos, destacando a necessidade de uma melhor cobertura da equipe ou de uma triagem simplificada durante esses períodos. Essa compreensão profunda do estado atual forma a base para soluções de hipóteses direcionadas.

 

Etapa 2: Uso de uma simulação

 

Com as percepções dos dados, a próxima etapa é construir um modelo Simul8 abrangente do departamento de emergência. Essa simulação considera a dinâmica do mundo real do departamento, levando em conta elementos-chave como:

  • Padrões de chegada de pacientes e níveis variados de acuidade

  • Alocação de recursos, incluindo a disponibilidade de médicos, enfermeiros e leitos

  • Vias de tratamento e a lógica por trás dos processos de tomada de decisão

Essa simulação captura a complexidade das operações do pronto-socorro, o que permite que os hospitais experimentem possíveis mudanças.

Veja como a Simul8 usou a simulação para reduzir o tempo de espera dos pacientes.Leia o estudo de caso

Etapa 3: Teste e refinamento das intervenções

 

Uma vez que a simulação tenha sido usada, ela se torna crucial para explorar e testar cenários hipotéticos. Por exemplo, a adição de mais enfermeiros ou equipe de apoio durante os horários de pico pode ser testada para determinar se reduz o tempo de espera e melhora o fluxo de pacientes. O ajuste dos protocolos de triagem para priorizar casos críticos pode mostrar a rapidez com que os pacientes de alto risco podem receber atendimento. Até mesmo intervenções aparentemente simples, como fornecer atualizações regulares aos pacientes em espera ou oferecer opções alternativas de atendimento, podem ser avaliadas para verificar seu impacto na satisfação e na retenção geral.

Outro grande benefício é que até mesmo as ideias mais radicais podem ser testadas sem nenhum risco para o atendimento ao paciente.

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Etapa 4: Insights orientados por dados com o Minitab

 

Depois de executar essas simulações, as ferramentas estatísticas do Minitab entram em ação para analisar os resultados. Por meio de análise de regressão, análise de variância e sensibilidade, gráficos de controle, box plots e outras visualizações, os hospitais podem identificar as intervenções mais impactantes e quantificar seus benefícios potenciais. Isso garante que as decisões sejam baseadas em dados robustos e não em suposições.

Os dados podem ser coletados e os testes podem ser usados para verificar se as intervenções levaram a uma diferença estatisticamente significativa nas saídas do pronto-socorro.

 

Um caminho para um atendimento de emergência mais seguro e eficiente

Ao aproveitar o poder preditivo do Minitab Statistical Software e os recursos de simulação do Simul8, os hospitais podem combater as causas básicas das saídas do pronto-socorro. Essa abordagem inovadora permite o teste completo e o refinamento das intervenções, garantindo que as mudanças levem a melhorias significativas na segurança do paciente, na eficiência operacional e na satisfação geral. Com o poder da análise de dados e da simulação, os hospitais podem traçar com confiança um caminho para melhorar o atendimento de emergência.

A melhor parte? Tudo isso pode ser feito com o poder de classe mundial do Minitab e dos treinadores do Minitab.

Entre em contato com a Minitab para saber mais sobre o Minitab Statistical Software ou o Simul8.Fale com a Minitab