Pesquisas recentes mostram que 64% das organizações citam a qualidade dos dados como o principal desafio de integridade de dados e 67% dizem que não confiam totalmente nos dados usados para tomada de decisões (Precisely). Enquanto isso, 59% das empresas ainda não medem sistematicamente a qualidade dos dados, uma lacuna que contribui para perdas anuais médias de quase US$ 13 milhões (Gartner). No entanto, apesar desses desafios, mais de 90% das organizações relatam um valor mensurável dos investimentos em dados e análise (Coherent Solutions), expondo tanto uma oportunidade extraordinária quanto uma lacuna crítica na execução.
Quando um elo falha, digamos, a variação de material de um fornecedor ou um desvio de calibração de um laboratório, os efeitos se propagam por todos os ecossistemas. Esteja você produzindo produtos farmacêuticos, peças ou energia, os desafios da qualidade hoje transcendem as linhas do setor.
E é por isso que, ao olharmos para o futuro, Qualidade Reimaginada não é apenas um tema, é uma realidade urgente.
Durante décadas, a qualidade estava associada principalmente à fabricação: linhas de produção, variação de processo e gráficos de controle. Mas hoje, a qualidade é uma responsabilidade compartilhada em todas as funções e todos os setores.
A transformação digital acelerou as expectativas de visibilidade, rastreabilidade e responsabilidade. Clientes e órgãos reguladores demandam, não apenas promessas, de desempenho consistente. Como resultado, os profissionais de qualidade devem conectar os pontos entre fontes de dados, departamentos e decisões como nunca antes.
Mas muitas organizações ainda enfrentam os mesmos obstáculos: sistemas desconectados, relatórios em silos e solução reativa de problemas. O resultado? Insights perdidos, esforços duplicados e incertezas sobre quais métricas realmente importam.
Quando as organizações adotam uma abordagem unificada para análise, a complexidade se torna clareza. Ao conectar dados entre equipes e funções, os profissionais de qualidade criam uma linguagem comum, que transforma as operações diárias em melhoria contínua.
É aqui que entra o legado da Minitab. Há mais de 50 anos, a Minitab ajuda as organizações a entender os dados delas e transformá-los em progresso mensurável. Da análise estatística e visualização à modelagem preditiva e monitoramento de processos em tempo real, a Minitab capacita as equipes a passar da solução de problemas reativa à prevenção proativa.
A qualidade baseada em dados não substitui o elemento humano, ela o fortalece. Com insights claros e ferramentas acessíveis, os profissionais podem focar seu conhecimento no que realmente importa: promover aprimoramentos, diminuir perdas e gerar valor duradouro.
Na Minitab, acreditamos que o futuro da qualidade depende da acessibilidade. Dados e análises não devem pertencer apenas a especialistas, devem capacitar a todos.
Por isso, nossa missão é democratizar a análise, preenchendo a lacuna entre métodos estatísticos complexos e tomada de decisões prática e cotidiana. Nossa plataforma é projetada para que qualquer pessoa, de operadores e engenheiros a executivos, possa explorar, visualizar e agir com base em dados delas com confiança.
Por meio de painéis intuitivos, relatórios automatizados e insights orientados por IA, a Minitab garante que a melhoria não pare na mesa do analista, ela se torna uma mentalidade compartilhada que se estende em todas as organizações.
À medida que as organizações em todo o mundo continuam suas jornadas de transformação digital, uma verdade se destaca: a qualidade não conhece fronteiras.
Um hospital na França e um fabricante na Bélgica podem medir métricas diferentes, mas ambos contam com dados para obter consistência, segurança e confiança. Os mesmos princípios que melhoram os resultados dos pacientes na assistência médica podem reduzir o desperdício na produção. A mesma rastreabilidade que garante a conformidade em um laboratório pode fortalecer a sustentabilidade em toda a cadeia de suprimentos global.
Dessa forma, os dados se tornam o grande conector: ligando pessoas, processos e desempenho em um ciclo contínuo de aprendizado e melhoria.
À medida que olhamos para 2026, a qualidade está ressurgindo como uma prioridade estratégica: não apenas para fabricantes, mas em todas as organizações orientadas por dados. Com o rápido avanço da análise, IA e automação, o potencial de redefinir como a qualidade é gerenciada nunca foi tão grande.
A transformação já está tomando forma por meio da inteligência operacional em tempo real, passando da visibilidade (“o que está acontecendo?”) para insights (“por quê?”), para a análise preditiva (“o que acontecerá em seguida?”) e, em última análise, para sistemas prescritivos e que se otimizam sozinhos que podem agir nos dados automaticamente.
Essa evolução não substitui o profissional de qualidade, ela o capacita. Ao combinar experiência humana com inteligência baseada em dados, as organizações podem transformar cada insight em ação e cada processo em uma oportunidade de melhoria.